escrito em 25 Nov 2002 12:00 AM GMT: Eu entendo que a definição highend está ligada mais com o software que consegue lidar com o mercado mais especializado, como o Cinema, a HDTV, formatos especiais como iMAX, render estereoscópico, etc., e que consegue lidar com os scanners e printers highend ;D, ou seja, scanners e printers para cinema, por exemplo.
Durante muitos anos o 3DS mal conseguia fazer TV e o Alias e o SoftImage já lidavam com isso. Porém a concorrência é saudável e beneficia o utilizador, principalmente com a queda de preços e o aumento da qualidade.
Hoje muitos programas se equiparam, mas infelizmente, e não é querer defender o Maya por exemplo, nem o Softimage (XSI), ainda tem funcionalidades que o MAX não tem, para lidar com esses equipamentos highend… O problema maior não parece estar no software, mas sim em quem desenvolve o hardware highend, pois, normalmente não disponibilizam drivers para MAX e outros. As vezes nem disponibilizam drivers para PC, só para Silicon.
Porém o problema não é só esse. O Inferno por exemplo, trabalha com um disk array da própria Discreet, com 8 discos 10000 rpm, Ultra SCSI 160, cada um a gravar 1 bit do byte, tornando o sistema no mínimo 8 vezes mais rápido. Esse array só funciona na Silicon. O próprio software só corre em 1 modelo da silicon, que é a topo de gama (ONYX).
Aí também existe a questão do fabricante. Muitos deles só querem vender o software se o comprador adquirir o hardware deles. Com isso querem garantir a imagem de alto desempenho. Por um lado têm até razão nisso. Conheci um software chamado Matador que morreu exactamente por isso. Todo mundo fazia download dele e usava em PC’s vulgares. Resultado: todos ficaram com a impressão de que o software era ruim e lento.
É uma guerra…
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