por Magno Urbano
A cada dia que passa, as resoluções das máquinas fotográficas aumentam mais e mais. Já temos máquinas de até 160 megapixels.
Por outro lado, os monitores não seguem a mesma tendência e estão “encravados” em valores de pouco mais de 1000 pixels de largura.
Uma das razões dessa paralização de crescimento está vinculada à forma como funcionam os sistemas operactivos actuais, onde tudo o que é desenhado no ecrã segue uma relação directa com o número de pixels existentes. Então, se estamos a ver uma imagem num monitor ajustado para trabalhar em 1024×768, temos um tamanho de imagem menor do que teríamos se o mesmo monitor estivesse à metade da resolução, já que o tamanho do pixel seria menor. Por outras palavras: a medida em que dobramos a resolução do ecrã, temos as imagens com a metade do tamanho anterior.
Assim sendo, um programa que fosse visualizado em um ecrã com zilhões de pixels de largura teria os seus elementos desenhados num tamanho tão pequeno que não conseguiria ser usado, pois o utilizador deixaria de poder discernir os seus elementos.
Para resolver esse problema, a Apple está a preparar o seu novo sistema operativo, o Leopard, a ser lançado no primeiro trimestre de 2007, para tornar-se independente da resolução. No Leopard, tudo será desenhado segundo uma escala, de forma a manter o tamanho da interface e dos elementos constante, a medida em que o utilizador aumenta ou diminui a resolução. Dessa forma, o utilizador poderá beneficiar de uma imagem cada vez melhor, à proporção em que aumenta a resolução do seu monitor.
Do outro lado da galáxia, a Microsoft concluiu que essa funcionalidade não é importante e decidiu não implementá-la no Vista.
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