(…continuação)

Diante desse quadro, a Microsoft, na figura patética do seu CEO desiquilibrado, resolveu jurar a destruição do Google.

Num mercado livre onde não consegue fazer monopólio (como faz noutras áreas) e por ser uma empresa que não tem qualquer habilidade para concorrer de igual para igual com outra empresa, pois nunca deve de fazer isso, a Microsoft começou a destilar todo o seu ódio no sentido de destruir os pilares que sustentavam o Google, para assumir a liderança. Felizmente, todas as tentativas falharam.

Obcecada com o Google e com os lucros que este consegue, e depois de ter tentado de tudo para conseguir a posição (e os lucros) deste, o plano agora é tentar comprar o Yahoo para assumir a seguinda posição no mercado e assim poder atacar o Google de forma mais eficaz.

Tendo sido recusada a operação de venda pela directoria do Yahoo, por considerar o valor oferecido muito baixo, a Microsoft agora dá um prazo final de 3 semanas para que o Yahoo! aceite a oferta, antes de ser iniciado o processo de hostile takeover (assumir o controlo de forma hostil) na bolsa de valores.

Várias conclusões são tiradas disso tudo:

• comprar o Yahoo! não vai garantir à Microsoft assumir o segundo lugar;
• a obcessão em destruir o Google tem feito a Microsoft trilhar caminhos que não correspondem aos originais da empresa (desenvolvimento de software). Isso tem deixado, em segundo plano, os dois únicos softwares que dão lucro para a Microsoft: o Windows e o Office. Pela péssima qualidade do Vista e a sua quase que total rejeição no mercado, percebe-se porque o Linux e o Mac têm conquistado tantos novos utilizadores, quase todos antigos utilizadores de Windows.
• a incorporação do Yahoo! à Microsoft vai resultar num segundo lugar com menor parcela de mercado que a soma das actuais parcelas das duas empresas e o grande beneficiado será o Google, que aumentará ainda mais o seu quinhão do mercado.

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