Há alguns anos atrás tinhamos visto a apresentação de uma nova invenção da Philips, que se tratava de uma lente feita de uma película transparente iimersa numa câmara onde existiam dois líquidos diferentes, sendo a película a responsável pela separação dos dois líquidos. Quando um potencial aléctrico era aplicado num dos líquidos este expandia e forçava a película a realizar uma curvatura para o outro lado, sendo o contrário verdadeiro quando o potencial eléctrico era aplicado no outro líquido.
Desta forma, tínhamos uma película que ficava côncava ou convexa, conforme a diferença de pontencial eléctrico aplicada nos líquidos. Por outras palavras, tínhamos algo semelhante ao olho humano.
Assim, a película podia ser ajustada para todas as condições e ter o foco variável e ajustável instantaneamente. A comparação do funcionamento entre uma lente comum e uma lente líquida deste tipo era simplesmente impossível, dada a superioridade astronómica da lente líquida em relação à lente comum.
Para além do foco instantâneo e variável, a lente líquida não tinha partes móveis – tornando-se infinitamente mais robusta e barata – e praticamente não tinha qualquer aberração óptica. Estava decretado o fim da lente de vidro.
Agora, a empresa Varioptic, acaba de lançar uma webcam que usa justamente uma tecnologia similar à da Philips (ver a foto seguinte). Pelo preço de lançamento de 20 dólares, é possível ver que é mesmo o fim da lente de vidro e a possibilidade de ter lentes poderosas, a preços mínimos e em todo tipo de equipamentos diminutos, como telemóveis, webcams, etc.
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