(…continuação)
Por exemplo: digamos que num determinado filme estava decidido que seria composto pelas seguintes cenas na ordem:
- segmento de vídeo que estava gravado na fita 1, entre o timecodes 00:10:00:00 e 00:10:03:00 (ou seja, 3 segundos de vídeo);
- segmento de vídeo que estava gravado na fita 2, entre o timecodes 00:12:00:00 e 00:12:08:00 (ou seja, 8 segundos de vídeo);
- segmento de vídeo que estava gravado na fita 3, entre o timecodes 00:00:00:00 e 00:01:00:00 (ou seja, 1 minuto de vídeo);
Entretanto, depois de terminar de gravar as 3 cenas para a fita de saída, o editor decide que era preciso inserir uma nova cena entre a primeira e a segunda. Para conseguir fazer isso, a nova cena teria de ser gravada a seguir à primeira, por cima de onde estava a cena 2 e, de seguida, teriam de ser gravadas novamente as cenas 2 e 3 na fita de saída. Se houvesse uma hora de vídeo depois do ponto onte a cena foi inserida, tudo tinha de ser regravado. Por outras palavras, tudo tinha de ser feito em ordem sequencial, ordem linear, e por isso esse tipo de edição é chamada de edição linear.
Na edição por computador, isso não existe. A qualquer instante uma cena pode ser apagada ou inserida no meio de outras, tudo é independente e não obriga a qualquer ordem e, por isso é chamada de edição não linear.
Hoje em dia, todos os grande estúdios e basicamente todas as empresas de vídeo já trabalham com edição não linear, sendo a edição linear, coisa do passado.
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1 Opinião
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Pedro Aurélio on
Abril 15, 200919:25
Gostei da explicação