OS TIMECODES
No nosso artigo anterior EDIÇÃO DE VÍDEO: O QUE É O TIMECODE, explicamos o que é e para que serve o timecode numa produção de vídeo.
Neste artigo mostraremos os diversos tipos de timecode existentes.
TIMECODES LTC E VITC
Devido às diferenças entre os formatos de vídeo na Europa e nos EUA, foram criadas organizações para a definição de padrões a serem utilizados nestas duas regiões. Na Europa foi criado a EBU (European Broadcast Union) e nos EUA a SMTPE (Society of Motion Pictures and Television Engineers).
No que se refere ao padrão dos timecodes, foram criados vários formatos de ambos os lados do Atlântico como, por exemplo, o LTC, VITC, D-VITC, MIDI Timecode, AES/ADAT e outros tantos. Apesar das diferenças de formato que têm relação ao método que os timecodes são gravados ou transmitidos, a essência é a mesma, ou seja, todos eles contam o tempo e os frames da mesma meneira, consoante sejam para o padrão europeu ou americano.
FORMATOS DE GRAVAÇÃO
Quando se trabalha com fitas de vídeo, o formato LTC é gravado num canal de áudio com a frequencia de 2400 Hz. Por ser uma informação linear e sequencial, só consegue ser lido se a fita estiver em movimento e possui leitura extremamente difícil se a fita estiver a correr rapidamente para frente ou para trás. Para além disso o canal de áudio onde é gravado o timecode LTC pode sofrer degradação se durante a gravação houver a presença de um som repetitivo de baixa frequencia ou se o canal de áudio sofrer algum tipo de interferência ou pós-produção. Como grande vantagem, o timecode LTC pode ser fácilmente distribuído pelo uso de cabos de vídeo de 75 ohm e circular por amplificadores de áudio, distribuidores, etc.
Por outro lado, o formato VITC é gravado como uma série de pulsos pretos e brancos codificados nas primeiras linhas da imagem. Por fazer parte da imagem, consegue ser lido se a fita estiver parada. Entretanto, caso seja necessário fazer uma modificação no timecode de um determinado frame, este frame precisa de ser lido, modificado e regravado na fita, o que pode provocar a degradação do material – nomeadamente se o material estiver a ser gravado em formato analógico.
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